Carta ao vento sobre efemeridades

por M. S. Costa

Pensava em você e no fato de que não mais voltaria para contar sobre o que fazia do seu dia. A ideia de que eu não mais sentiria a sua pele, mas sim outras, confirmava em tudo que tudo passa, tudo tão humanamente possível passa. Tentava, então, mudar o clima, quiçá ajudar em campanhas para o Greenpeace. Destarte, queria fazer com que minha natureza – meu verde – não fosse tão mutável, que tudo voltasse ao previsível de novo, que outras peles não dissessem tão abertamente que tudo passa.

…………………………………………………………………………05.05.2009